DO CHÃO DA ESCOLA AO CÉU DE IDEIAS

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ciclo de Palestras - PIBID-UFOP

Neste ciclo de palestras, a coordenação do PIBID-UFOP preparou uma apresentação sobre o tema: “Leitura em todas as áreas do conhecimento” com o Professor Doutor Luiz Prazeres, que ministra aulas no curso de Letras da Universidade Federal de Ouro Preto.

O Coordenador geral do PIBID, Gilmar, apresentando o professor palestrante.

O professor iniciou a palestra mostrando diversas imagens e perguntando o que víamos nelas. As imagens tinham mais de uma percepção e conseguíamos observar diversas imagens em uma só. Após a observação ele explicou como o nosso cérebro é capaz de fazer a leitura de diversas imagens ao mesmo tempo.
Como demonstração ele exibiu esta imagem e pediu que lêssemos :

Texto-Imagem usado na dinâmica da palestra.

Todos os ouvintes da palestra conseguiram ler com perfeição, apesar das letras estarem embaralhadas. O professor falou que foi feita uma pesquisa anteriormente a qual relatava que se a primeira e a ultima palavra estiverem em suas posições corretas, o cérebro consegue ler a palavra facilmente. A partir dessa dinâmica ele introduziu o contexto da leitura e suas áreas de conhecimento.

Interação do Coordenador do PIBID durante a palestra.

Durante a palestra o professor também falou da importância da leitura textual, que para uma melhor interpretação do texto deve-se passar pelo processamento da leitura, composto pelo texto, acesso, processador (leitor), a interpretação lexical, sintática e semântica. Além das interferências de conhecimento na produção textual, a produção em si, a integração e a leitura propriamente dita.

Professor Luiz durante a palestra.
O Professor Luiz perguntou a platéia “o que é ler?”, houve a interação de algumas pessoas e ele respondeu que Ler é: Dar sentido, interpretar e compreender. Ele finalizou a palestra com uma imagem crítica a copa do mundo, e brincou falando que a imagem era somente para interagir com o clima desta.

Imagem que ele utilizou para finalizar a palestra.

 Após foi aberta a discussão com os ouvintes, um aluno do Pibid-UFOP História questionou o uso da leitura em sala de aula, as respostas foram amplas, havendo a interação dos demais presentes.

Questionamento do bolsista do PIBID-História ao final da palestra.






domingo, 1 de junho de 2014

Descobrindo um novo mundo

  Como um pedaço de samambaia tão presente em nossas casas podem ajudar os alunos a descobri um novo mundo? A princípio poderia ser dito que em nada, pois, trata-se de uma planta, que muito das vezes é usada como ornamentação em casas. Porém esta tarde ensolarada de quinta-feira revelou aos alunos da Escola Municipal de Campinas que através de um simples pedaço de samambaia é possível descobrir um "novo mundo", o mundo das estruturas microscópicas.
Aluno examinando a samambaia

A atividade do dia trazia uma série de exemplares do Reino Plantae ou Vegetal, como abacates, batatas, hibiscos, azeitonas, pinhão, laranjas, samambaias, musgos para que os alunos fizessem a classificação destes nos quatro grandes grupos de plantas existentes: Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.
Alguns dos exemplares

A atividade empolgou muito os alunos que a cada nova classificação. Disputavam um com o outro quem respondia primeiro e de maneira correta. Foi uma atividade de muito valia, em que através dos exemplares levados os alunos puderam aprender um pouco mais sobre as características dos quatro grandes grupos de plantas já citados anteriormente.
Terminada esta primeira parte da atividade, a segunda proporcionava aos alunos a descoberta de um "novo mundo". Os alunos veriam pela primeira vez uma estrutura através de um microscópio. Trata-se de uma estrutura reprodutiva da Samambaia (pertencente ao grupo das Pteridófitas). Boquiabertos e ansiosos eles escutavam as instruções com o olhar fixo para o microscópio. Era um olhar brilhante, uma vontade de ir ver, de desenhar, de comentar o que viram, de ver de novo, uma, duas, três, infinitas vezes...
Perfilados um a um, os alunos com as mãos para trás, em silêncio e tapando um dos olhos, olhavam o microscópio como se fossem a porta de entrada para o mundo do qual só veem em livros, revistas, televisão. A alegria depois de verem estava estampada no rosto, na alegria de seus sorrisos, nos comentários em baixinho com os colegas e nos pedidos de poderem ver mais uma ou duas vezes. A curiosidade também fazia parte desta inserção científica, e diversas perguntas sobre a utilização do microscópio apareciam. Esta tarde foi inesquecível e para muito dos alunos o mundo que até então era desconhecido e que acabara de ser descoberto através de um simples pedaço de samambaia não deveria ter fim.
Bolsistas iniciando as explicações sobre a aula.

Analisando a amostra de samambaia

A empolgação dos alunos ao entrarem em contato com um microscópio.

Desenhando e anotando para aprender.