DO CHÃO DA ESCOLA AO CÉU DE IDEIAS

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Atividade sobre bactérias (pega-pega)
            A atividade foi realizada nas turmas dos segundos anos, com o objetivo de compreender como o organismo atua contra as infecções causadas por bactérias. Para realizar a atividade utilizamos 20 cartões retangulares feitos de papel cartão de cor branca, que representavam os anticorpos, 15 cartões retangulares coloridos que representavam os microrganismos invasores, e 05 cartões coloridos de formatos diferentes, os cartões foram distribuídos aleatoriamente entre os alunos.
            A atividade ocorreu na quadra da escola da seguinte forma, como num jogo de “pega-pega”, os alunos que estavam com cartões brancos procuravam pelos colegas que estavam com cartões coloridos, cada aluno com o cartão branco deveria encontrar um aluno com cartão colorido, os cartões brancos representavam os anticorpos, que têm a função de combater os diversos microrganismos, causadores de infecções, quando o aluno com o cartão branco encontrava o colega com cartão colorido do mesmo formato, representava a vitória do organismo, no entanto quando o par era formado por cartões de formatos diferentes, representava que o organismo não havia conseguido produzir o anticorpo necessário para combater aquela infecção.

            Os alunos retornaram á sala de aula, e responderam algumas perguntas relacionadas ao tema, foi possível trabalhar conceitos como a ação das bactérias, dos anticorpos, tipos de doenças bacterianas entre outros.


AULA PRÁTICA DE MICROSCOPIA

Imagem de uma cutícula de couve visto no                                                                                    microscópio no dia  da atividade prática.



Neste dia nós levamos para a escola  dois microscópios  e ensinamos os alunos a mexer neles  e fizemos uma prática  com a folha de couve e uma camada bem fina da cebola,  o objetivo dessa prática era fazer com que os alunos reconheçam as estruturas da couve, mostrando os estômatos, e  na cebola reconhecerem as células da epiderme da cebola que são alongadas. O procedimento dessa prática é bastante divertido  nós mostramos para os alunos o que eles teriam que fazer, eles tiveram que arrancar uma cutícula de uma folha de couve que é bastante difícil de tirar, depois a eles colocaram para corar em um azul de metileno  por alguns minutos  e depois pegaram a amostra e mergulharam na agua destilada , logo depois pegaram-na e a coloram no vermelho de fuccina onde deixaram apenas por alguns segundos. Logo após eles mergulharam  cutícula da couve de novo  em agua destilada e  tiraram rapidamente, assim a amostra estava pronta para ir ao microscópio, então nós bolsistas colocamos as amostras na lamina e  mostramos como se monta a lamina para eles mas não os deixamos mexer pois havia poucas laminas e lamínulas para utilizar e ficamos com medo de que elas quebrassem  nas mãos dos alunos. Fizemos o mesmo procedimento com a cebola e depois os alunos tiveram de montar um relatório com tudo que aprenderam naquela aula e nos mostrando o que observaram nas lâminas de cebola e de couve no microscópio. 



Isabela Vieira Profeta

TRANSCENDENDO O AMBIENTE FORMAL DA SALA DE AULA

Manter a atenção dos alunos voltada para o conteúdo ministrado ao decorrer de uma aula expositiva vem se tornando cada vez mais difícil. Diante deste cenário pedagógico, a realização de atividades que transcendam o ambiente formal da sala de aula pode se tornar uma estratégia de ensino muito eficiente. Pensando nisso, os bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (PIBID-Biologia), em parceria com a professora de Biologia da Escola Estadual de Cabanas, localizada na cidade de Mariana-MG, propuseram aos alunos do 3° ano do ensino médio uma atividade diferenciada, fora do ambiente formal da sala de aula. Esta atividade ocorreu no Museu de Ciências e Técnicas da Escola de Minas/UFOP com ênfase na Reserva Técnica de Taxidermia, com o objetivo de comparar o nível de interesse dos alunos em uma aula formal e em uma aula fora do ambiente escolar. Foi feita uma sondagem para analisar o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema: Taxidermia. Ao decorrer da aula, os bolsistas se dispuseram a auxiliar a professora no que se refere à organização dos alunos, e se encarregaram de observar o comportamento dos mesmos a fim de verificar a influência da utilização de um ambiente diferenciado. Aos alunos foi dada a oportunidade de conhecer diversos ambientes do museu, tais como o setor de mineralogia e de história natural, entretanto a Reserva Técnica de Taxidermia, onde se encontram mamíferos, aves e roedores empalhados, foi o principal ambiente utilizado para as observações. Após o término da aula, foram feitas discussões sobre tema e foi solicitado aos alunos que escrevessem um relatório, como método de avaliar a influência da mudança de ambientes no nível de aprendizagem dos alunos. A partir das observações feitas pelos bolsistas e pela professora da turma  e a partir da análise dos relatórios constatou-se que aulas diferenciadas influenciam positivamente no aprendizado dos alunos.



Maria Cristina & Tainara Gomes 

Praticando a seleção natural...

É visível a dificuldade encontrada pelo professor de biologia para proporcionar uma aula de qualidade e com metodologia diferenciada, que vá além do “quadro e giz”. Para isso,  educadores devem buscar novos recursos,  principalmente aqueles que envolvam atividades criativas, para serem aplicados nas aulas. Buscando novas propostas, o PIBID-BIOLOGIA, da Universidade Federal de Ouro Preto, vêm realizando atividades diferenciadas com os alunos das escolas parceiras e os resultados tem se mostrado muito positivos.

A principal metodologia utilizada pelos bolsistas do PIBID-BIOLOGIA são as aulas práticas, que vêm proporcionando aos nossos alunos o estímulo à criatividade, à crítica e reflexão no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, as atividades práticas contribuem para o interesse dos alunos nas aulas de ciências, que muitas vezes parecem abstratas e distantes da realidade dos alunos.

 Pensando nesses aspectos, realizamos uma atividade diferenciada com os alunos da Escola Estadual de Cabanas, Mariana-MG, cujo tema foi evolução, levando-se em conta os conceitos de seleção natural e adaptação.

                                              Figura 1

A evolução é geralmente lenta e se processa em tempo geológico. Por isso, não é simples perceber suas evidências. O experimento realizado pelos bolsistas do PIBID propôs uma prática simples, em que foi possível simular como a seleção natural atua e o que pode interferir neste processo.

A aula foi composta por dois momentos. No primeiro deles os alunos foram levados para a quadra da escola, e algumas figuras de borboletas de diversas cores foram escondidas por todo o ambiente. O objetivo era que os alunos encontrassem o maior número possível de borboletas naquele espaço.


                                          Figura 2

                                                    Figura 3

                                                    Figura 4

                                      Figura 5

Num segundo momento houve um debate sobre o tema da aula. As principais questões discutidas foram: “Porque algumas borboletas de determinadas cores foram encontradas mais facilmente e outras não? O que é adaptação? Cores mais chamativas serão encontradas mais facilmente?”, entre outras.


                                 Figura 6

                                Figura 7

Os resultados obtidos foram positivos e os alunos construíram o conceito de seleção natural e adaptação em uma atividade prática e muito simples, que pode ser realizada em qualquer espaço e até mesmo dentro da sala de aula.

Soliane Gonçalves da Silva