Semana do Meio Ambiente.

No dia 05 de Junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente e para celebrar esta data, os alunos do sexto e sétimo ano, da Escola Municipal Juventina Drummond, realizaram trabalhos durante a semana, relacionados à Fauna, Flora e Biodiversidade. 

 

 5 de Junho - Dia do Meio Ambiente

Os alunos do sétimo ano ficaram responsáveis pelo tema biodiversidade, o qual foi introduzido anteriormente pela professora em uma aula teórica. Os alunos trouxeram o material de casa e produziram cartazes com imagens demonstrativas. O mesmo ocorreu com os alunos do sexto ano, porém com o tema Fauna e Flora. Por fim, estes trabalhos foram expostos nos corredores da escola.

 

Alguns dos cartazes da exposição.

 

 Bolsista Thays, analisando as imagens.

Para complementar as atividades, os alunos assistiram ao filme “Lucas, um intruso no formigueiro" que aborda a síntese: Lucas, um garoto destrói um formigueiro é reduzido ao tamanho das formigas e é forçado a ajudar a reconstruir a colônia. Este filme teve a finalidade, segundo à professora, de alertar e informar a importância da preservação do meio ambiente, dos seres que nele vivem, mesmo que pequenos como as formigas, e de como devemos cuidar do espaço em que vivemos.

 Alunos assistindo ao filme

No mesmo dia recebemos a visita da coordenadora do PIBID-Biologia, Professora. Dr. Sheila Alves de Almeida, que conheceu toda a escola e fez algumas intervenções sobre espaços que podem ser explorados com os alunos, em aulas expositivas, como botânica, cerrado e outros temas que podem ser visualizados na escola e região. Além de se apresentar à direção da escola e alguns funcionários, Sheila fez questão de conhecer também os alunos, entrou em uma das turmas que o grupo do PIBID-Biologia acompanha e conversou um pouco com os alunos.

  Sheila conhecendo os alunos. (6º ano)

Os alunos finalizaram os trabalhos com a certeza da importância da preservação do Meio Ambiente, e que tudo isso vai muito além de cortar imagens de revistas e jornais e colar em cartazes para exposição, eles discutiram a importância de ter consciência dos bens que o meio ambiente nos traz e que devem ser preservados para que nós, os próximos e futuras gerações também possam usufruir com responsabilidade.

Paisagem do Pico do Itacolomi visto da Escola Professora Juventina Drummond.

Misturando para aprender.

Em aula ministrada no dia 09/05/2014, com a turma do 9º ano da Escola Municipal de Campinas, foi realizada uma atividade prática envolvendo substâncias e misturas. Levamos materiais cedidos pelo laboratório de ecologia da Universidade Federal de Ouro Preto, como: béquer, bastão de vidro, tubos de ensaio, jaleco  e toucas, para demonstrar como funciona um laboratório de ciências. 

Na primeira etapa da aula começamos explicando a diferença entre mistura homogênea e heterogênea. Os alunos fizeram um bolo e durante o processo e identificaram quais eram as misturas que eles observavam no recipiente. 

Alunos do 9° ano preparando o bolo;

Identificando as misturas;

Na segunda etapa da aula mostramos os processos de separações de misturas, por meio de experimentos feitos pelos próprios alunos, como catação, filtração, separação magnética, decantação, peneiração, destilação simples, destilação fracionada e evaporação. Também foi entregue um roteiro para os alunos anotarem as suas observações durante a atividade e entregar um relatório (em forma de redação) na semana seguinte.

Iniciando a catação

Anotando para não esquecer...

Alunos realizando a decantação;

Misturando para ver os resultados.

Um pouco sobre a destilação.

E por fim as anotações finais.

Foi uma aula muito diferente para os alunos pois eles nunca haviam entrado em contato com nenhum material de um laboratório de ciências. Percebemos através da aula e dos relatórios que atividades como estas despertam o interesse dos alunos e nos motiva ainda mais a buscar formas diferenciadas de aprendizado do conteúdo.

  

Uma tarde diferente.

Cercados por muita ansiedade e expectativa, esta tarde de quinta-feira com muito sol e poeira na estrada, revelaram para os alunos de Campinas (MG), um momento diferente. Os alunos iriam assistir um filme no distrito deMonsenhor Horta (MG). 

Uma atividade que parece em um primeiro momento banal, se tornou o grande evento desta tarde, perfilados um a um chegavam com um sorriso no rosto, uma roupa diferente do usual e um tênis/sapato para o grande momento que se aproximava. A ansiedade era notória e perguntas de quantas horas faltavam para ir ver o filme eram mais do que comuns. 

A alegria se tornou ainda maior quando as professoras disseram que chegara o momento de ir, com muita organização e simpatia, cada um dos alunos foram até o local onde o ônibus os aguardavam.

Chegando ao local do filme, muitas peculiaridades vieram a tona, muitos pareciam espantados com o tamanho do equipamento do filme, outros pareciam nervosos (e já chegaram pedindo para ir ao banheiro), outros já corriam para a fila e nem se preocupavam com os gritos das professoras para não correrem.

O filme era um desenho, chamado "Meu Malvado Favorito 2", e faz parte de um Programa Social de uma mineradora da região. Esta tarde não foi uma tarde qualquer e nos mostrou que devemos sim dar valor as pequenas coisas, como assistir um filme...

Alunos na sala de cinema;

Antes de entrar na sala, já estavam todos curiosos;

Caminhando em direção à sala.

A Educação além do morro

A escola municipal Professora Juventina Drummond foi fundada no ano de 1960, em homenagem à professora, de mesmo nome, pelo reconhecimento de seu trabalho como educadora no município de Ouro Preto, lecionando na Escola Estadual Dom Pedro II na década de 20. A filosofia da escola é “Educar para a Vida”, buscando a formação dos seus alunos como cidadão consciente, criativos, participativos e críticos.

 Escola Municipal Prof. Juventina Drummond 

Localizada próximo a capela de San’Ana, no bairro morro Santana, a escola municipal Professora Juventina Drummond atende atualmente 608 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental além do programa Acelerar para Vencer (PAV) e o Mais Educação.

Alunos da escola se organizam para receber a merenda

Projeto Mais Educação - Oficina de Alfabetização

A escola passou por uma reforma, onde houve uma melhoria na infraestrutura e foi instalado um laboratório de ciências que permite um melhor contato e interação dos alunos com o conteúdo lecionado em sala de aula. Há na escola também um laboratório de informática, biblioteca, amplo refeitório, quadra poliesportiva, além de salas de aula espaçosas e bem arejadas, oferecendo conforto aos alunos. Essas condições de infra-estrutura são garantidas e mantidas pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto, que também oferece kits escolares e uniformes anualmente a seus alunos.

A professora Rosa Ana Xavier é a atual diretora da escola sendo atuante na rede pública de ensino há mais de quinze anos e já fez parte do quadro de professores da escola lecionando matemática. O PIBID Biologia iniciou seus trabalhos na escola com a surpevisão da Professora Giselma, que nos recebeu muito bem, como toda a equipe da escola.

Biblioteca

Sala dos professores

Acesso as salas de aula

Ciclo de Palestras PIBID UFOP 2014

“Africanidades e o mundo da escola: pela positividade de uma educação igualitária” foi o tema do ciclo de palestras deste ano, ministrado pela Professora Ana Mônica Henrique Lopes, do Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto.

Africanidades, como o tema abordado, induz uma reflexão sobre a reflexão sobre a sociedade brasileira, a história dos negros, a educação no Brasil e os preconceitos enraizados em nossa cultura. Preconceitos, estes, que não são apenas entre pessoas de etnias diferentes, mas de mesma.  Assim como em situações de pesquisas, como o IBGE, que aponta 97% da população brasileira que não se considera racista, mas que 98% da população se diz conhecer alguém racista.

Conceitos sobre o racismo e cultura popular foram discutidos, com observações sobre o criacionismo e evolução, a relação do homem e macaco, e como o desconhecimento da história da evolução pode induzir ao racismo e ao preconceito.

Ana Mônica baseou-se em fatos do cotidiano para exemplificar essas teorias. Durante uma explicação, contou um pouco da história do preconceito em Ouro Preto, como exemplo citou a história de rivalidades que existia nas irmandades religiosas. Por Ouro Preto ser uma cidade com  habitantes em maioria negra, algumas irmandades proibiam negros de frequentar missas e celebrações durante a presença de brancos na igreja. A muitos anos atrás, durante uma reforma na Igreja dos brancos (Nossa Senhora do Pilar), a irmandade precisou participar das celebrações em outra igreja, a dos negros, (Nossa Senhora do Rosário) mas contando que estes não estariam presentes. Esse exemplo foi dado pela professora Ana Mônica para ilustrar a história do preconceito em nossa cidade.

Consideramos a palestra de extrema importância para nós, futuros professores, que um dia lidaremos com essa realidade no ambiente escolar, onde devemos saber como lidar com a situação do preconceito e da discriminação da melhor maneira possível, educando nossos alunos para a banalização dessa prática.

Havia muitos bolsistas ingressos neste ano com isso o auditório tinha um número considerável de pessoas.

Professora Ana Mônica Henrique Lopes ministrando a palestra.

O Professor Fábio Silva do PIBID Ciências fez algumas perguntas relacionadas ao tema da palestra.