DO CHÃO DA ESCOLA AO CÉU DE IDEIAS

sábado, 15 de novembro de 2014

Visita ao Zológico - Parte 1


Na sexta-feira, dia 07/11/2014 visitamos o zoológico de Belo Horizonte com duas turmas da Escola Municipal Professora Juventina Drummond, localizada em Ouro Preto. A preparação para essa visita envolveu um planejamento do que seria feito antes, durante e depois da observação dos animais e plantas do zôo.

Alguns estudantes da escola, não conhecia o zôo. Neste caso é importante ressaltar o papel da escola como um espaço que possibilita oportunidades aos alunos. Inicialmente os estudantes pensaram a visita como momento de fruição – passeio. Mas, o estudo de alguns animais, a formalidade que foi tratada a visita fez com que fosse ampliada essa visão de passeio como visita.

Na sexta-feira bem cedinho todos estavam a postos na rodoviária de Ouro Preto. A viagem à Belo Horizonte foi bastante divertida. Essa é também uma oportunidade excelente para a socialização dos alunos e conhecimento da realidade de cada um, uma vez que nesses momentos ocorrem muitas conversas informais.



Na chegada ao zôo, Sheila fez questão de registrar a felicidade do grupo. As bolsistas, Maria Cecília, Thays, Nathália e Flávia, organizaram o roteiro.




O primeiro animal que encontramos foi um lhama. Ela aprecia estar à vontade com a nossa presença e com os flashes das máquinas.


O lhama é um animal mamífero, ruminante, característico da América do Sul. Ele é muito utilizado nos países andinos para transporte de cargas porque estão adaptados às grandes altitudes dos Andes, viajam cerca de 40 km por dia e carregam até 50kg de peso. Apesar de aparentar muito tranqüilidade, os lhamas irritam-se facilmente. Eles têm o hábito de cuspir para intimidar, mas ainda bem, não fomos cuspidos.


Prosseguimos na visita e nos deparamos com o recinto dos elefantes. Os elefantes vivem em manadas. Os três elefantes que observamos são provenientes de regiões de savanas africanas. No momento da visita eles estavam se alimentando de capim, pois são animais herbívoros. Os elefantes são os maiores animais terrestres. Podem viver até 70 anos nas savanas. A tromba possui muitos músculos, o que faz sensível o suficiente para pegar uma única folha de relva, mas ao mesmo tempo forte o suficiente para arrancar os ramos de uma árvores. A tromba também é usada para jogar água e terra sobre o corpo. Essa lama servirá de protetor solar. Elefantes conhecidos cumprimentam-se enrolando as trombas. Os elefantes do zôo não têm presas.  


Os elefantes abanavam as orelhas vagarosamente para se refrescar, pois o dia estava quente. Os elefantes não têm pêlo no corpo, possuem uma pele muito espessa, daí a denominação de paquidermes. Os elefantes dormem cerca de uma hora por dia. A partir de uma certa idade, dormem em pé, já que depois de crescerem e ficarem muito pesados torna-se difícil levantarem-se. 


Após os elefantes encontramos as girafas. A girafa, assim como o lhama é um mamífero ruminante. As girafas possuem um pescoço bem longo. Quando olhamos para a girafa, temos a impressão de que ela tem as pernas frontais maiores do que as traseiras, isso se deve ao fato de que o dorso está todo inclinado para trás. As girafas do zôo de Belo Horizonte foram trazidas do continente africano. 
Os machos de girafa chegam a 6 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 50 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 47 km/h, suficiente para fugir de seus predadores.

O pêlo da girafa é amarelo-tostado, alourado ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada, exceto no ventre, onde o pêlo é branco. As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Essas manchas também concentram, debaixo da pele, vasos sanguíneos e são responsáveis pela manutenção da temperatura corporal adequada das girafas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos. O couro das pernas é mais rijo e comprime mais os membros da girafa do que no restante do corpo.  Isso permite que o sangue não se espalhe pelo tecido e músculos das patas, fazendo-o retornar ao coração. Caso isso não acontecesse, as pernas da girafa acumulariam muito sangue por serem longas demais e acabariam matando o animal.


Leões, hienas e leopardos são predadores dos filhotes de girafas, mas os adultos possuem porte e velocidade suficientes para limitar o número de predadores. As girafas quase não emitem sons. A gestação dura 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Seus chifres nascem soltos no crânio para que não machuquem a mãe durante sua saída do útero. Os chifres se fundem com o osso durante a infância e adolescência. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é frequente. A vegetação da savana africana, entretanto, amortece a queda. É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.


As girafas dormem aproximadamente duas horas por dia e um pouco de cada vez. Elas dormem em pé e, apenas em ocasiões muito especiais, quando se sente completamente segura, se deita no chão para descansar. A girafa só se deita se estiver segura pois, caso um predador se aproxime, ela demora muito tempo para se levantar devido a seu tamanho. A girafa é bem grande, devido a um osso de seu pescoço e de suas pernas, que são bem alongadas.