DO CHÃO DA ESCOLA AO CÉU DE IDEIAS

sábado, 27 de junho de 2015

Educação: demagogia ou prioridade?

Os rumores sobre um possível corte das verbas destinadas ao PIBIB fizeram com que questionássemos a visão de nossos alunos acerca do significado e importância do programa para o ensino e para a escola, num âmbito geral. O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência ), base na formação de professores dentro de uma Instituição federal, qualifica alunos de licenciatura e os apresentam a uma rede educacional que se apresenta cada vez mais precária.

Aplicando um simples questionário aos alunos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Beijamim Guimarães ,localizada em Passagem de Mariana-MG, podemos ter uma grande noção da importância do PIBID dentro desta instituição. O questionário continha as seguintes questões:
1- Na sua opinião, qual a importância do PIBID nesta escola?
2- Como seriam as aulas de Biologia sem esse projeto?
3- O PIBID ajuda no entendimento das aulas? Por que?
Sobre as respostas? Nada além do que já sabíamos, pois acompanhamos diariamente o crescimento e desenvolvimento dos alunos em sala de aula e temos a total certeza de que o projeto funciona e que, no lugar de ser cortado, deveria ser ampliado e aperfeiçoado.

Ademais, levando-se em consideração a opinião dos alunos , podemos perceber a importância do projeto quando : “O PIBID é importante porque faz a gente entender melhor as aulas e quando temos dúvidas os estagiários nos ajuda, além de trazerem novidades para nossas aulas como os experimentos que eles fazem “ diz uma aluna questionada.
Em uma análise geral podemos destacar vários fatores sobre os reflexos do PIBID sobre o ensino e a aprendizagem do alunos:
·        Maior entendimento
·        Aulas dinâmicas
·        Animo para estudar
·        Maior participação dos alunos

Ao ser questionado sobre o as aulas de Biologia sem o PIBID um aluno ressaltou que “Seria mais difícil de entender a matéria, pois a professora não daria conta de tirar todas as nossas dúvidas e passar a matéria ao mesmo tempo”. Questionado sobre o impacto do programa na compreensão das aulas outro aluno diz : “Ajuda sim, e muito! Porque eles são educados com a gente e tem paciência, explicando muito bem quando temos dúvidas.”

Sendo assim, não nos restam dúvidas de que esse corte anunciado pelo governo federal irá prejudicar não só os alunos que tiram proveito dessas aulas, mas também nós ,bolsistas. Por fim, ressalta-se que o corte de verbas na área da educação - em especial no PIBID, que possibilita o contato direto com o precário  ensino público brasileiro – não condiz com uma pátria que se diz educadora. Ademais, parece-nos a que a educação, sim, está sendo posta em segundo plano.

Abaixo segue um vídeo com depoimentos de dois alunos sobre o que eles pensam sobre o PIBID.

Salve Pátria Educadora.


Pedro Henrique Casari







sexta-feira, 19 de junho de 2015

Debate: Transgênicos


No dia primeiro de junho, o grupo do PIBID em Passagem, no colégio Cel. Benjamim Guimarães, exibiu um documentário expondo opiniões a favor e contra os transgênicos.


Os alunos mostraram muito interesse no documentário, ficando atentos durante a exibição do mesmo.



Após o documentário sugerimos um debate, separando a sala em dois grupos: um grupo falaria a favor dos transgênicos e o outro, contra. Pudemos ouvir argumentos embasados no documentário e até mesmo desenvolvidos pelos próprios alunos, com base em suas próprias experiências.



Os grupos foram muito participativos, expuseram suas opiniões e no quadro nós escrevemos os argumentos de cada um. A professora Driely e os alunos do PIBID também participaram do debate, expondo suas opiniões e as discutindo com os alunos.
A aula foi esclarecedora e ajudou a desenvolver o senso crítico dos alunos com relação a um tema importante e ligado à biologia, passando aos alunos um novo conhecimento.
Na minha opinião, apesar de pouco praticados em aulas de biologia, debates em sala de aula são de extrema importância, porque estimulam a interação professor-aluno e expõem os conhecimentos e ideias individuais de cada aluno.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Prática Reações Químicas

No dia 14 de maio de 2015 na Escola Municipal de Campinas foi realizada uma aula expositiva/prática, com a turma do 9º ano, a aula teve início com a apresentação do tema: Reações Químicas.
Após uma breve explicação, foi exibido um vídeo que demonstrava diversas reações químicas, e então foram citadas as evidências de uma reação química, como precipitado, mudança de cor, reações endotérmicas e exotérmicas. Após a exibição do vídeo a turma foi dividida em duplas, e foram distribuídos os materiais para a realização da atividade prática.
A prática foi dividida em duas partes:
1º Parte: Comprovar a lei de Lavoisier (conservação das massas).
1º passo: colar um comprimido de vitamina C na tampa de um pote.
2º passo: encher o pote com água, e colocar a tampa (com a vitamina C colada).
3º passo: pesar o pote.
4º passo: virar o pote de cabeça para baixo para o comprimido dissolver.
5º passo: pesar novamente. Ao pesar o pote novamente os alunos perceberam que a massa inicial era a mesma da final isso comprova a lei da conservação das massas em um sistema fechado.


 Bolsista explicando os procedimentos aos alunos.



Alunos pesando o pote.


                                         Aluno observando o comprimido dissolver.

2º Parte:
Comprovar algumas evidências de uma reação química.
1º Passo: preencher a garrafa pet com vinagre (cada aluno colocou uma quantidade diferente).
2º Passo: colocar bicarbonato de sódio em uma bexiga.
3º Passo: prender a bexiga na boca da garrafa.
4º Passo: virar o bicarbonato de sódio presente na bexiga no vinagre.
Através desta atividade os alunos puderam observar a liberação de gás o que fez a bexiga encher e perceber uma reação endotérmica.



      Bolsista auxiliando os alunos durante o procedimento.


       Bolsista auxiliando os alunos durante o procedimento.


                                               Alunos observando a reação.


Durante a atividade prática pude perceber que os alunos estavam bastante interessados, o que demonstra a importância das aulas práticas no ensino de ciências, pois, além de estimular o interesse e a curiosidade do aluno facilita bastante o processo de aprendizagem.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Prática Sistema ABO

    Para melhor entendimento dos alunos do 3° ano do ensino médio da Escola Estadual Benjamin Guimarães Dutra, foi realizada uma aula prática/expositiva com o intuito de melhor compreensão dos grupos sanguíneos pelos alunos. Foi exposto e explicado para eles além do sistema ABO, alguns princípios e conceitos de genética como, a presença dos genes no DNA, o seu papel na dominância e recessividade das características presentes nos seres vivos; e que estes estão presentes aos pares em nosso genoma, sendo que para cada característica temos um gene herdado do pai e outro da mãe. Também foi discutido sobre genes dominantes, recessivos e codominantes.
    Na realização da aula foram utilizadas balas de goma coloridas para representar cada gene que codifica cada tipo sanguíneo: gene A, responsável pela codificação do sangue tipo A representado pela cor verde; gene B, responsável pelo sangue tipo B representado pela cor vermelha; e gene i responsável pelo sangue O representado pela cor laranja (lembrando que o alelo i em homozigose não codifica proteína em suas hemácias portanto a presença da "proteína laranja" é somente para meios didáticos e melhor compreensão dos alunos).

Apresentação da aula prática e dos genes.

Apresentação da aula prática e genes.

Exposição do conteúdo e interação dos alunos.

Exposição do conteúdo e interação dos alunos.

Exposição do conteúdo e interação dos alunos.

Exposição do conteúdo e interação dos alunos.

Exposição do conteúdo e interação dos alunos.

 Dessa forma ficou visível o que determina o tipo sanguíneo de um indivíduo:

  • Tipo A:  Genes AA ou Ai (verde/verde ou verde/laranja)
  • Tipo B: Genes BB ou Bi (vermelho/vermelho ou vermelho/laranja)
  • Tipo AB: Genes AB (verde/vermelho)
  • Tipo O: Genes ii (laranja/laranja)                                                                                                                                                                                                    Jussara Angelina Santos de Sousa.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Primeiros passos do cultivo da horta na Escola de Campinas



Na última Quinta-Feira,  dia 21 de maio, de 2015, fomos para a escola de Campinas um subdistrito de Mariana,  junto com a professora Márcia Lana,  para auxiliar os alunos do sétimo ano a montar uma horta na escola.  

Alguns dos benefícios de se ter uma horta na escola  é a produção de verduras  plantadas pelos alunos,que estimula o hábito  da alimentação saudávelAlém disso,  permite que os alunos aprendam   um pouco sobre o solo, que contém vários nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas, como o adubo orgânico  que é composto por restos de alimentos, fezes de animais  (vaca,cavalo,galinha) e resto de seres vivos e o adubo químico  que é composto por Nitrogênio (N), fósforo(P) potássio (K).  

Quando começamos a espalhar a terra  no local onde será a horta, os alunos se propuseram a nos ajudar e se mostraram bastante interessados e isso contribui para o desenvolvimento dessa atividade. Dessa forma,  o primeiro passo para o preparo da horta  foi realizado. A expectativa é   de que a horta esteja pronta em novembro deste ano .





Por: Isabela Vieira Profeta
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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Que número você vê?


Em aula ministrada na Escola Estadual Benjamim Guimarães, os alunos do PIBID-BIOLOGIA realizaram uma atividade prática com os alunos do 3º ano que gerou muita polêmica cujo tema era o daltonismo.

O daltonismo é uma anomalia recessiva do cromossomo X. Não existe tratamento ou cura, porém é possível encontrar lentes e óculos que ajudam a minimizar o problema. Com a percepção alterada de algumas cores, principalmente do verde, vermelho e azul - e das cores derivadas deles. Isso porque o daltonismo afeta células localizadas na nossa retina, chamadas de cones, que são as responsáveis por percebermos cada uma dessas cores.

A atividade prática consistia de um teste do daltonismo. Foram projetadas algumas imagens para que os alunos observassem os números presentes em cada uma delas e em seguida anotassem o que foi visto. A polêmica da aula girou em torno da bolsista Soliane, que é daltônica e também realizou o teste junto com os meninos.

Alunos realizando a atividade prática.

Anotando os números vistos.

Discutindo sobre o assunto.

Finalizando a atividade.

Terminando as anotações.

A grande maioria dos alunos nunca haviam ouvido falar dessa anomalia, e para eles foi uma atividade muito diferente. Diversas perguntas surgiram como: “Como a Soliane consegue ler e escrever se ela não enxerga as cores? Como ela enxerga o papel? Ela consegue enxergar o ônibus certo para vir até a escola? Como ela descobriu a doença? Dói? Entre tantas outras perguntas...

Após o teste foi comprovado na sala de aula que não havia nenhum aluno daltônico e todas as dúvidas foram esclarecidas. Além de divertida, a aula foi muito educativa e novas terminologias puderam ser inseridas no vocabulário dos alunos.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A importância das aulas práticas no ensino da biologia

A importância das aulas práticas no ensino da biologia

Driely Aparecida de Oliveira[1]

O desenvolvimento do aluno em sala de aula requer sempre de diversos estímulos, sendo assim, cabe ao professor desenvolver formas diferenciadas para aproximar o aluno da aprendizagem. Uma das formas mais utilizadas, e que obtém efeitos extraordinários são as aulas práticas.
A principal função da aula pratica é estimular a curiosidade do aluno, fazendo que ele tenha interesse pela ciência e empenho na imaginação e no raciocínio. Embora a importância das aulas práticas seja amplamente reconhecida, de forma geral constituem-se numa parcela muito pequena da totalidade ministrada. Segundo os professores, não há tempo suficiente para a preparação do material; falta-lhes segurança para controlar a classe, conhecimento para organizar experiências e também equipamentos e instalações adequadas.
Mesmo que alguns fatores sejam realmente dificultadores, nenhum deles justifica por si só a ausência de aulas práticas. Um pequeno número de atividades interessantes e desafiadoras para o aluno já será o suficiente para suprir as necessidades básicas desse componente essencial à formação de jovens, que lhes permite relacionar os fatos às soluções de problemas, dando-lhes oportunidades de identificar questões para investigação, elaborarem hipóteses e planejar experimentos para testá-las, organizar e interpretar dados e, a partir deles, fazer generalizações e inferências. Segundo POSSOBOM, OKADA e DINIZ (2007):

A origem do trabalho experimental aconteceu há mais de cem anos, influenciada pelo trabalho que era desenvolvido nas universidades, e tinha por objetivo melhorar a aprendizagem do conteúdo científico, pois os alunos aprendiam os conteúdos, mas não sabiam aplicá-los. No entanto a aprendizagem não se dá pelo fato de ouvir e folhear o caderno, mas de uma relação teórica prática, com intuito não de comparar, mas sim de despertar interesse aos alunos, gerando discussões e melhor aproveitamento das aulas (POSSOBOM, OKADA e DINIZ, 2007).


Para que a aprendizagem seja efetiva, tanto os professores quanto os alunos devem ter a consciência da importância do tipo de atividade que está sendo aplicada, pois o conhecimento, segundo FRACALANZA (1986), tem que ser adquirido de forma natural, através de problematização cotidiana, com a busca por parte dos alunos de soluções para os desafios propostos pelo professor. Nessa perspectiva, as aulas práticas cumprem um importante papel para uma abordagem cognitiva do conteúdo de ciências e biologia, dando ao aluno a oportunidade de exercitar habilidades, e até mesmo conduzi-lo profissionalmente ao ramo da ciência e tecnologia.

REFERÊNCIAS:

FRACALANZA, H. et al. O Ensino de Ciências no 1º grau. São Paulo: Atual. 1986, p. 124.

POSSOBOM, Clívia Carolina Fiorilo; OKADA, Fátima Kazue; DINIZ, Renato Eugênio da Silva. Atividades práticas de laboratório no ensino de biologia e de ciências: relato de uma experiência. FUNDUNESP. Disponível em: www.unesp.br/prograd/PDNFNE2
002/atividadespraticas.> Consultado em: 25/087/2014.



[1] Graduada em Ciências Biológicas pela UEMG; Professora de Ciências e Biologia na rede estadual de ensino do município de Mariana - MG; Supervisora do PIBID – UFOP. Email: drielyao@yahoo.com.br

quinta-feira, 7 de maio de 2015




"A natureza não faz milagres. Faz revelações."


"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o 'congelamento' de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Segundo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica, além de ser mais forte não é determinada por uma linguagem padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o que diferem são as interpretações."  (autor desconhecido)


Partindo deste pressuposto, nós da equipe  do PIBID - Biologia  da Universidade Federal de Ouro Preto, sob coordenação da professora Sheilla, promovemos no dia 5 de maio de 2015, no  Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) uma mostra fotográfica que tem por foco explicitar a biodiversidade.  Biodiversidade. Um conceito extremamente importante  e amplamente utilizado podendo ser definido como a diversidade de toda natureza viva. Considerando que fotografar é conseguir captar o que existe atrás do que se vê com os olhos, o objetivo desta mostra fotográfica é fazer com que as pessoas enxerguem a biodiversidade  com os olhos da arte. A seguir  são apresentadas algumas imagens que mostram a equipe PIBID-Biologia 2015 montando a exposição de fotografias e algumas imagens da exposição propriamente dita. 

Montagem da Exposição de Fotografias 

Montagem da Exposição de Fotografias 

Montagem da Exposição de Fotografias 


Montagem da Exposição de Fotografias 

Montagem da Exposição de Fotografias 

Montagem da Exposição de Fotografias 

Montagem da Exposição de Fotografias 


Exposição de Fotografias

Exposição de Fotografias

Exposição de Fotografias

Exposição de Fotografias

Exposição de Fotografias






quinta-feira, 30 de abril de 2015

Um olhar sobre a relação Professor - Aluno.

No dia 23 de abril, fomos para a escola de Campinas, subdistrito da cidade de Mariana, auxiliar a professora Márcia nos exercícios de revisão para a futura prova de recuperação dos alunos, para podermos ajudar da melhor forma, fizemos uma intervenção diferente, sentamos com alguns alunos que tinham dificuldades e ficamos assim mais próximos a eles, e tudo isso levou uma reflexão maior sobre a relação professor (no nosso caso auxiliares) – aluno.

Essa interação mais próxima é de fundamental importância, porem foi possível sentir que nem todos ainda se sentiam a vontade para pedir ajuda e isso pode ser por vários motivos, entre eles, falta de confiança em nós, timidez, falta de intimidade e esses fatores não afetam somente nos bolsistas, mais também vários professores, e esses sentimentos fazem com que a aprendizagem e o ensino sejam afetados. Por mais que SIQUEIRA, afirme que esses sentimentos não podem interferir na aula e na forma de educar, não podemos deixar de observar que a timidez na maioria das vezes é o sentimento que mais bloqueia a aprendizagem concreta de alguns alunos.

Ficar mais próximos dos alunos então possibilitou que mesmo, os mais tímidos e desconfiados pudessem, tirar suas dúvidas e assim criar um laço mais forte entre nós, e ainda é possível observar que é muito importante que o professor fique atento a esses alunos e crie um vínculo maior, pois essa relação depende principalmente da forma que o professor a estabelece, contando com a capacidade de ouvir, refletir, discutir, criar pontes entre os conhecimentos dos alunos e os seus e ainda   compreende-los.

Ficar atento ao conteúdo e a seus alunos é a melhor forma de garantir um ensino de qualidade e de acesso a todos, pois muitas vezes o aluno mais quieto da turma é o que mais precisa de atenção e intervenções que o aproxime da aula.

                                     


Bolsistas auxiliando os alunos do 7º ano.