DO CHÃO DA ESCOLA AO CÉU DE IDEIAS

sábado, 23 de novembro de 2013

IX ENPEC - Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências

Apresentação de trabalhos no IX ENPEC foi possível por meio do  PIBID- PED- UFOP  e da PROGRAD/UFOP


Foram apresentados dois trabalhos relacionados diretamente com as atividades desenvolvidas por bolsistas do Projeto de Estímulo à Docência - PIBID-PED-UFOP - Biologia

O trabalho intitulado "O PENSAR E O FAZER MODELOS DIDÁTICOS POR ALUNOS DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA"  feito pela bolsista Jérssica Couto e pela orientadora Sheila Alves, revela e discute o olhar dos alunos de Ciências Biológicas na construção de modelos didáticos produzidos a partir da argila como um instrumento que contribua para o ensino e aprendizagem nas aulas de Ciências. A primeira etapa já foi finalizada, agora o segundo passo é utilizar todo o material feito pelos bolsistas durante as aulas. 

No trabalho "AS FOTOGRAFIAS DIZEM POR SI SÓ? UMA REFLEXÃO SEMIOLÓGICAS DOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS POR MEIO DAS FOTOGRAFIAS NO CONTEXTO DA ZOOLOGIA NO ENSINO MÉDIO" foram verificados fotografias relacionadas a zoologia dos vertebrados nos Livros Didáticos de Ciências. Algumas delas comprometem o entendimento dos alunos devido a ausência de nitidez, escala, autoria e legenda.

Esses trabalhos nos permitem refletir um pouco mais a respeito da educação em ciências. Veja os resumos em:  http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/ixenpec/arquivos/Livro_WEB.pdf

Confira algumas fotografias do Evento



Folha ou borboleta? No primeiro momento era uma folha. Mas no ENPEC pode simbolizar uma mudança ou tentativa de aprimorar o Ensino de Ciências: uma metamorfose. Esse inseto foi encontrado na cidade.


Boas vindas do IX ENPEC em Águas de Lindóias - Uma cidade que faz divisa entre Monte Sião: entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. 


O IX ENPEC aconteceu no Hotel Majestic: a cidade de Águas de Lindóia é bastante turística. Nesse local podemos conviver durante quatro dias com pessoas de diversas áreas relacionadas ao Ensino de Ciências. É um convite e um estímulo para se pensar e fazer mais para o Ensino de Ciências.


As apresentações feitas no IX ENPEC foram muito enriquecedoras. Através desse Encontro observamos o quanto podemos contribuir para a melhoria do Ensino de Ciências.


Os bolsistas do PIBID- PED- UFOP agradecem a oportunidade a CAPES, PROGRAD/UFOP,  coordenação e orientadora do PED Biologia que acreditam em um futuro melhor!


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Feira de Ciências


O fim do ano letivo é o momento esperado pelos alunos, pensando nisso nós bolsistas do PED atuantes na Escola Estadual de Ouro Preto decidimos encerrar as atividades práticas com uma feira de ciências.


O tema da feira foi direcionado para cada turma de acordo com o que foi aprendido durante o ano. A idéia foi à criação de salas interativas onde toda a sala foi caracterizada de acordo com o tema escolhido que ficou assim decidido: 1ºC Saúde, 1ºB Célula e 2ºB Biodiversidade. O objetivo da feira foi à fixação do conteúdo estudado, a importância do aluno usar sua criatividade e produzir o material a ser exposto, o trabalho em equipe e a importância da aula diversificada.

Os alunos tiveram uma semana para produzirem os trabalhos, cada turma teve o auxílio de dois bolsistas. No dia da feira montamos as salas, até mesmo os alunos que preferem não se envolver colaboraram de alguma maneira, sendo assim todos viram a importância do trabalho em equipe, pois quando todos fazem um pouco, o trabalho não acumula para ninguém. 

A feira funcionou da seguinte maneira: os alunos responsáveis pela sala interativa aguardavam a turma visitante chegar, a supervisora Mariana explicava a sala de uma forma geral e em seguida os alunos com o nosso auxílio explicavam sobre os seus trabalhos. 
O que despertou a curiosidade de todos de uma forma geral foram os lâminas de protozoário e bactéria que levamos para serem vistos ao microscópio e os animais do filo artrópodes, aranhas, escorpião e piolho de cobra. As lâminas foram produzidas pela supervisora Mariana, os microscópios foram cedidos pelo professor Hildeberto da UFOP e os animais são da coordenadora Sheila a serem utilizados por nós bolsistas.

O que nos deixou gratificados com a realização da feira foi principalmente a concretização dos nossos objetivos, foi muito bom ver o esforço de todos valer a pena. Pudemos observar que os alunos se interessam bastante por atividades como essa, por sair da rotina escolar.




Uma atividade bem planejada contribui consideravelmente para o aprendizado, nada melhor para encerrar nossas atividades nesse ano letivo do que ensinar com entusiasmo e aprender com alegria.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PED Biologia no Encontro de Saberes 2013

Desde 2009, anualmente a Universidade Federal de Ouro Preto promove o Encontro de Saberes, evento que visa integrar o ensino, pesquisa e extensão. Como o objetivo do evento é aprofundar o diálogo entre a universidade e a comunidade, além da integração do ensino, sem dúvidas que o PED Biologia estaria presente!


Em uma rápida participação, pela manhã do dia 7 de novembro, os bolsistas do PIBID PED-Biologia, juntos à coordenadora Sheila Alves de Almeida ocuparam uma bancada que não parou por um segundo. Com a exposição do banner do projeto de iniciação à docência e modelos anatômicos, muitos passaram por ali e se surpreenderam pela exibição em nosso estande, se interessando e questionando quanto aos deveres dos bolsistas do projeto e a experiência em sala de aula. Mas sem dúvidas, a principal atração foi a Lupa Óptica, cedida pelo professor Hildeberto Caldas de Sousa - da Universidade Federal de Ouro Preto. Na lupa, todos puderam observar exemplares de aranhas, escorpiões, opiliões e lacraias!


O contato com a comunidade, professores e todos os visitantes em eventos como o Encontro de Saberes é de extremo prazer e importância para nós, bolsistas do programa oferecido pela CAPES, afinal, o chão da escola não esta preso à sala de aula.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Show do Celulão


Aula prática ministrada na Escola Estadual de Ouro Preto - Polivalente nessa segunda (28/10/2013),estudamos conteúdos sobre citologia de uma maneira diferente.

Aplicamos um jogo de trilha com dados, contendo trinta e uma casas com perguntas diretas, questões de verdadeiro ou falso e obstáculos como "volte uma casa" dificultando o avanço no jogo. Essas perguntas e afirmações são todas relacionadas com a célula, de acordo com a numeração há perguntas sobre a membrana, citoplasma e núcleo respectivamente. Ganha quem chegar primeiro ao núcleo.

Dividimos a turma do segundo ano em quatro grupos e em seguida inciamos a partida. Essa atividade chamou muito atenção dos alunos e permitiu a revisão da matéria do ano anterior, até mesmo para tirar as dúvidas que permaneciam.


Foi estimulante para nós do PED - Polivalente ver o entusiasmo da turma e o desempenho deles com a prática.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Falar de sexo na escola ainda é um tabu?

Como introduzir um assunto que ainda é motivo de vergonha e constrangimento? Os alunos que deveriam discutir o tema de um forma mais tranquila, pois estamos vivendo em um contexto na qual as informações estão disponíveis em toda parte.
Podemos perceber na aula pratica que os alunos ainda encaram o sexo como uma brincadeira, por acreditarem ou acharem que uma gravidez indesejada está distante de sua realidade.
Na manha do dia 21/10 na escola Marilia de Dirceu a professora Juliane juntamente com os integrantes do PED ministrou um aula dinâmica e dialógica.
A professora expos todos os métodos contraceptivos em uma mesa no centro da sala e os alunos em circulo puderam fazer questionamento sobre o assunto.
Além da gravidez indesejada existe também as DST’s com o proposito de informar os alunos no final da aula os alunos ficaram na sala para poder aprender na prótese peniana a colocar o preservativo da forma correta.
A professora pediu alguns voluntários, para ajuda – la, as meninas mostraram bastante interesse e curiosidade, fazendo questionamentos tanto sobre os anticonceptivos quanto sobre as doenças que podem ser transmitidas em uma relação sem segurança, já os meninos ficaram receosos e não quiseram participar.




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Darwin e a seleção natural - Prática no Ensino Médio

Quando Charles Darwin embarcou no navio H.M.S Beagle em 1835, não poderia imaginar a diversidade de espécies que poderia encontrar durante sua viagem ao redor do mundo que durou aproximadamente cinco anos. A expedição tinha como objetivo mapear a costa da América do Sul, portanto, Darwin esteve entre outros lugares, nas Ilhas Galápagos onde encontrou espécies de tentilhões que foram importantes para a fundamentação da sua teoria sobre a evolução e a seleção natural. 

Navio H.M.S Beagle; Reprodução Living Galapagos
A partir dessa história o Canal do Educador disponibilizou um jogo educativo que visa simular o processo de seleção natural através da disponibilidade de alimentos em uma ilha. A partir de observações sobre a variação de tamanho, formato de bicos e hábitos alimentares de tentilhões, Darwin começou a formular sua teoria sobre a seleção natural. Com o jogo, os alunos serão como Darwin, observando o formato das pinças em relação ao tamanho das sementes.
Para que toda essa dinâmica se torne como uma expedição para os alunos da E.E. Dom Silvério, foram utilizados os seguintes materiais:

- Pinça de sobrancelha;
- Cortador de unha;
- Alicate de eletricista;
- Alicate de cutícula;
- Sementes de milho;
- Sementes de feijão;
- Sementes de girassol;
- Alpiste;
- Arroz.

Dividimos a turma em quatro grupos que deveria escolher a ferramenta a ser utilizada na prática e logo em seguida distribuímos as sementes na mesa. Cada aluno deveria pegar o maior número e a maior variedade de sementes possível em um tempo de trinta segundos. Após todos os alunos jogarem, analisamos as sementes e discutimos qual das “espécies” teria maior e menor chance de sobreviver naquele habitat com aquela disponibilidade de comida. 


Os alunos se motivaram ao saber que essa pesquisa de campo em sala de aula renderia além do aprendizado, recompensas pelo sucesso do trabalho em grupo. O que tornou a aula bastante dinâmica e produtiva.
A prática do jogo foi importante por revisar o conteúdo trabalho e reforçar alguns conceitos.

O jogo foi retirado e adaptado do site Brasil Escola.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Modelando a mitose

Aula prática realizada pelo PED na Escola Estadual de Ouro Preto auxiliou os alunos a compreenderem o conteúdo de mitose ministrado em sala de aula.
  
Começamos a aula fazendo uma breve explicação sobre o que seria feito, em seguida dividimos a turma em grupos. Distribuímos os materiais necessários e os alunos já demonstraram entusiasmo ao perceberem que a atividade seria feita com massas de modelar. 

Todos comentavam o quanto estavam empolgados para começar a atividade, e o que era uma brincadeira de infância, se tornou um aprendizado para os alunos. 

A atividade abordava o conteúdo de divisão celular, mostrando todas as etapas da mitose. Na interfase eles representaram a duplicação das cromátides irmãs e os centríolos, na prófase simularam o desaparecimento da carioteca e o surgimento das fibras de fuso, na metáfase mostraram os cromossomos no centro e as fibras de fuso puxando as cromátides irmãs, na anáfase verificaram a separação das cromátides irmãs e, no final, a telófase + citocinese demonstraram onde há o ressurgimento da carioteca e as células se dividindo em duas.

Elaboramos algo interativo, pois esse conteúdo gera muita dúvida e dificuldade, com isso os alunos conseguiriam entender melhor a matéria ministrada em sala de aula. O resultado que obtivemos foi o que esperávamos, pois aplicamos essa atividade com as turmas do primeiro ano do ensino médio e estes demonstraram grande empolgação, uma das turmas deixou de sair para o intervalo para continuar o trabalho, em outra, um aluno comentou como é mais simples entender essa matéria desse modo, e, em uma terceira classe os alunos utilizaram réguas, que segundo eles deixavam o trabalho mais perfeito. 

São aulas como essa que mostram a importância do PED dentro das escolas e proporcionam para nós bolsistas do Polivalente uma motivação e alegria.






quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Bolsista do PIBID em matéria na Revista Educação

No mês de setembro de 2013 saiu uma reportagem na Revista Educação da editora Segmento, sobre os novos programas de iniciação à docência nos cursos de pedagogia e licenciatura. A matéria, escrita por Thiago Minami, é assunto da capa da revista com o título "Imersão Pedagógica – Aula sobre realidade” cita os diversos programas existentes no Brasil através da seguinte pergunta: “O novo programa de residência educacional em São Paulo e o projeto de lei em tramitação no Senado que trata do assunto trazem à tona a questão: a prática em sala de aula desde cedo é suficiente para melhorar a formação do professor?”.

Reprodução Ed. Segmento - Site Revista Educação - Telma de Mendonça
O PIBID, programa da CAPES de iniciação à docência, adotado pela Universidade Federal de Ouro Preto, não poderia estar de fora do assunto e não é que um dos entrevistados na revista foi o bolsista Pedro Dantas Anacleto, que esta no projeto desde março deste ano?

Na sessão ‘O diário de um bolsista’, páginas 40 e 41, é possível encontrar partes do relatório do bolsista sobre a sua participação no Pibid/PED – Biologia, na qual, um dos trechos declara suas experiências que passamos no cotidiano da escola, das dificuldades enfrentadas, às vezes com a didática outrora com a turma. Pedro relata também dos seus sentimentos, quando se sente bem na turma que interage com a aula e torna-se bem mais interessante o conteúdo. E das vezes, que voltou pra casa frustrado quando a turma é apática com o professor e com o conteúdo e como isso foi importante para sua experiência.

Reprodução Revista Educação - Pedro, Driely e Aluna
A reportagem conta com curtas sessões que relatam a experiência de alunos de graduação que participam de programas como o Pibid, como de uma ex-Pibid, Telma de Mendonça (foto) que hoje é professora do terceiro ano do fundamental, que teve que enfrentar a desigualdade social e se envolver com a vida dos alunos da escola que atuava e nisso procurar alternativas que possibilitassem o aprendizado dos alunos e esses descobrir o seu potencial. Assim experiências que mostram a importância dos projetos educacionais e o quanto que contribuem para a formação do docente.

A reportagem, além de tudo, discute uma comparação entre o estágio supervisionado e os programas de iniciação à docência, o planejamento destes e acompanhamento das universidades, e que projetos como o Pibid ou a residência educacional tem de novo e que já esta fazendo a diferença na vida desses futuros professores!


Reprodução: Ed. Segmento - Revista Educação Ano 17 - nº 197
Uma prévia da matéria pode ser lida no site oficial da revista e o conteúdo completo disponível para assinantes. A Revista Educação possui tiragem nacional e é facilmente encontrada em qualquer banca de revista. Você pode conferir clicando em: Site Revista Educação - Imersão Pedagógica.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Laboratório de Ciências

Uma abordagem sobre as fases da água na Escola Marília de Dirceu

A professora Bruna auxiliou a nossa atividade com os alunos do 6º ano no Laboratório de Ciências.

O laboratório é uma ferramenta importante para contribuir no desenvolvimento dos alunos na maneira de pensar e de fazer Ciência. Entretanto, antes de levá-los ao laboratório, uma bolsista sob a supervisão da professora Bruna, aprofundou o tema na sala de aula. Esse momento é primordial para que tudo aquilo que tenha sido percebido pela bolsista e professora, seja considerado e reforçado no novo ambiente. Estar fora da sala de aula pode levar muitos benefícios no interesse de aprender. No laboratório existem instrumentos muito diferentes, o que gera curiosidade e, o lugar para a experimentação se torna mais prazeroso e interessante. 

Um vídeo também foi assistido por todos os alunos. Trata-se de uma outra ferramenta capaz de abranger e possibilitar uma maior compreensão do conteúdo, no caso,  pelos alunos do 6º ano.

Comercial maravilhoso de água Cannes

 Nas bancadas do laboratório demonstramos as mudanças do estado físico da água. Muito interessante, também, foi observarmos o comportamento de cada aluno. Foi a primeira vez que eles fizeram aula naquele espaço. Curiosos e interessados! Felizmente eles perguntavam muito, um pouco diferente da sala de aula. 


Vejam como foi!

O conteúdo na sala de aula

Olhares atentos e curiosos

O filminho na sala de aula

Bolsistas: Leonan, Luciene, Tamiles, Brenda e Eduardo

domingo, 29 de setembro de 2013

Conexão Escolar

Vitor Paro nos apresenta um tema importante a respeito da Gestão Escolar


Qual é o segredo da educação? 
O que fazem os administradores nas Escolas?
Qual é a realidade do professor na Escola?

Vejam as ideias que Paro compartilha conosco!


Da democracia ao ao autoritarismo; das desavenças entre os meios de educar e a sedução para um bom diálogo. A educação atual envolve, principalmente, questões políticas em detrimento ao significado mais amplo da palavra. Quem é o maior prejudicado? 

No segundo vídeo saiba um pouco que o país com a melhor educação do mundo nem sempre foi assim. 


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A importância das aulas práticas no ensino de ciências



Nas aulas ministradas pelo PED na escola Estadual de Ouro Preto, foi observado o quanto as aulas práticas são essenciais para o estímulo do aluno à aprendizagem.  Percebemos que a aula prática auxilia na fixação e compreensão do conteúdo. 


Após a aplicação de um questionário onde uma das perguntas eram: "Qual a melhor aula lecionada pelo PED- Biologia na sua escola?" todas as respostas estavam relacionadas com as aulas práticas. Uma das aulas mais citadas pelos alunos foi uma prática sobre meiose e mitose, onde ensinamos com massa de modelar sobre cartolinas todas as etapas da divisão celular. Um fato que nos chamou muita atenção foi quando os alunos se recusaram a ir ao intervalo (recreio) para continuar no laboratório realizando a atividade.

Outra experiência que evidencia essa relevância, foi a nossa primeira aula da sequência didática realizada nessa segunda-feira (16/09). O tema abordado foi decomposição. Realizamos uma experiência com os alunos, onde eles colocaram frutas em potes tampados e abertos para serem observados durante a semana, o diferencial dessa aula foi o entusiasmo dos alunos. Eles discutiram e questionaram o tempo todo o que poderia vir  a acontecer com as frutas e conseguimos chegar exatamente ao objetivo da aula, sem qualquer interferências dos bolsistas,  apenas idéias por eles formuladas. 

Nada mais gratificante do que auxiliar a construção do conhecimento científico de forma mais fácil, utilizando de seus conhecimentos prévios e perceber que os alunos estão realmente aprendendo. 




Bolsistas: Alex, Denise, Maria Cecília, Soliane e Talita

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Pra quê ter nojo de minhoca!?

Nada melhor do que uma aula bem prática de biologia, não é mesmo?

Pois os alunos da Escola Estadual Dom Silvério se aventuraram no quintal de suas casas (ou do vizinho) e coletaram minhocas para a aula! Ok, algumas pessoas não tiveram o contato tão direto assim e... minhocas... não são tão atraentes né? Mas tudo é maravilhoso em uma abordagem biológica.
 

Antes de tudo, vamos dar uma introduçãozinha sobre esses bichos:

Minhocas são animais anelídeos do grupo oligoqueta (Oligochaeta). Acontece que anelídeos possuem cerdas, estruturas microscópicas que funcionam como pés, auxiliando no atrito com o solo e sua locomoção. Os diversos tipos de minhocas, estima-se em mais de 8000 espécies, possuem um pequeno número dessas cerdas, dando origem ao nome do latim: oligos = poucos + chaeta = cerdas. Grande produtora de hummus, as minhocas adubam a terra a tornando mais fértil, indicando biologicamente um bom terreno para agricultura. Essas criaturinhas não transmitem nenhuma doença, pra quê ter nojo de minhoca? ahhhh...

Alunos observam anelídeo com auxílio de lupas profissionais
Com auxílio de duas lupas ópticas, cedidas pelo Professor Hildeberto Caldas de Souza da Universidade Federal de Ouro Preto, os alunos puderam observar as diversas estruturas das minhocas. Por fora e por dentro! Sim, os alunos dissecaram a criatura. Err... Na imagem, assim como no vídeo no final da postagem é possível observar estruturas internas como boca, ânus, faringe, esôfago, papo, moela e todo o trato intestinal do anelídeo. Além das estruturas internas, também foi possível observar os anéis e o clitelo - estrutura diferenciada responsável pela reprodução das oligoquetas.
Fonte: BioMania
O mais interessante das minhocas é que elas possuem curiosidades incríveis, como... Você sabia que essas criaturas são sensíveis ao tumulto e barulho? Pois é. Notem que não é comum ver minhoca em terras no interior de centros urbanos. Mas se eu falar que elas gostam de leite com açúcar vocês vão falar que to de brincadeira com vocês, não é mesmo? Entretanto, estudos mostram que o cálcio do leite e a glicose do açúcar favorecem a reprodução delas. Quem diria...

Agora que vocês já sabem um pouquinho sobre os oligoquetas, confiram o exclusivo vídeo da dissecação da minhoca com os alunos da E.E. Dom Silvério e aumentem o volume!


Quero ver tanta harmonia quando a aula for com aranhas......
Até mais pessoal!

sábado, 31 de agosto de 2013

Filme: O contador de histórias

O filme é brasileiro e foi dirigido por Luiz Villaça. 


Considerado um dos maiores contadores de histórias do mundo,
Roberto Carlos Ramos foi um menino das ruas de Belo Horizonte
até conhecer uma pedagoga francesa que o acolheu. A vida dos
dois tomou outros rumos.

O filme nos ensina a compreender melhor a realidade de muitos alunos e mostra que a educação abrange vários aspectos da vida como afeto, confiança e esperança. A escola pública pode ser um espaço de compreensão, afeto e oportunidades.

Não há pessoas irrecuperáveis - há pessoas não amadas, incompreendidas, sem oportunidade". Roberto Carlos Ramos.

Para este fim de semana e também para todos os outros dias:



Bom filme!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Um olhar sobre as Plantas!

       Na Escola Estadual de Ouro Preto os alunos do PIBID-PED supervisionados pela professora Mariana Moreira realizaram com a turma do 2º ano do  Ensino Médio uma aula sobre o Reino Plantae. 
       Inicialmente foi mostrado a diferença entre os quatro filos das plantas: Briófitas, Pteridófitas, Gimnosperma e Angiosperma, explicando os seus principais aspectos evolutivos. 

Na imagem acima a bolsista Mª Cecília está explicando sobre as Plantas.

Esses são alguns dos exemplos que foram levados para caracterizar o Reino Plantae. 

 Assim como os alunos da Escola Estadual de Ouro Preto aprenderam, vamos então invadir esse universo tão surpreendente que é o das plantas?!

           Briófitas: Como exemplo deste filo foi apresentado aos alunos os musgos. A região de Ouro Preto é úmida e possui muitos musgos, dessa forma os alunos rapidamente identificaram e assimilaram as suas características. As Briófitas são plantas sem raiz, sem sementes, sem flor e sem fruto, ou seja, é uma planta simples que depende de água para reproduzir.

Musgo!

         Pteridófitas: Foi apresentado como exemplo deste filo as samambaias, embora muitos dos alunos já serem familiarizados com essa planta, eles ficaram intrigados por não terem percebido as suas características e até mesmo surpresos, e dessa forma tiveram a curiosidade de observar todos os seus detalhes.

          Este é um dos alunos do 2º ano do Ensino Médio, observando uma pteridófita, que possui como características a presença de raiz, de vasos condutores e não produzem semente, flor e fruto. E como as briófitas vivem em locais úmidos.

        Gimnosperma: Neste filo foi mostrado os pinhões, que são as sementes oriundas dos pinheiros. As gimnospermas possuem raiz, vasos condutores, semente e não possuem fruto. O interessante desse exemplo foi que muitos alunos não sabiam diferenciar a pinha do pinhão, mas isso foi esclarecido, pois  os pinhões são as semente que se formam dentro da pinha, que a medida que o tempo passa a pinha vai se abrindo e liberando os pinhões.


Os pinhões e a pinha.

         Angiosperma: Como esse filo possui bastante características foi apresentado vários exemplos, como a laranja, o maracujá, e a flor ibisco. As Angiospermas são plantas completas que possuem raiz, vasos condutores, semente, flor e fruto. O ibisco é um ótimo exemplo de flor, pois é a mais visível, dessa forma foi realizado um corte da planta de forma que ficasse visível todo o seu aparelho reprodutor, o que gerou um grande interesse dos alunos, que observaram tanto a morfologia interna como externa de uma flor.


Nesta foto está o Ibisco com algumas de suas partes separadas.

         Com essa aula ficou mais nítido para nós bolsistas a importância do contato do aluno com o objeto de estudo. O aprendizado fica enriquecedor, pois os alunos conseguem assimilar melhor o conteúdo estudado.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Leituras no PIBID Biologia

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”, afirmou Paulo Freire (1988). Com essa premissa, Freire revela que a leitura das palavras escritas precisam estar em sintonia com a leitura da realidade. Nessa perspectiva, buscamos no PIBID Biologia esse caminho para as diversas leituras que realizamos. Os textos em anexo são lentes para esse diálogo entre a leitura do mundo e a leitura das palavras, porque nos levam a uma percepção do ato de ler a escola, os estudantes, os professores, as práticas, a aprendizagem...



Confira os textos:

A Influência do Discurso do Professor na Motivação e na Interação Social na Sala de Aula

O que é uma escola justa?

O social e o cultural na obra de Vigotski

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

E de mistura em mistura os alunos aprendem o que são as soluções...

Através de uma simples mistura dos ingredientes de um bolo (leite, ovos, manteiga) os alunos do 1º ano do ensino médio, da E. E. de Ouro Preto, aprenderam conceitos importantes de misturas e soluções. A massa de bolo foi um exemplo simples de mistura homogênea, onde todos ingredientes misturados pareciam um só.



A professora ao misturar a massa de bolo com outros ingredientes exemplifica para os alunos o que é uma mistura homogênea.




Por sua vez a mistura de água e óleo mostrou aos alunos que ambas as substâncias não se misturam, formando duas fases distintas, caracterizando uma mistura heterogênea.


 Através de exemplos simples do cotidiano dos alunos, mostramos o quanto as misturas homogêneas e heterogêneas os cercam em seu dia a dia, bem como foi uma excelente oportunidade de mostrar aos mesmos algumas vidrarias que são utilizadas nas aulas de química no laboratório como béqueres, pipetas, funil.


E estes foram alguns materiais e vidrarias utilizados.

sábado, 24 de agosto de 2013

Filme: Black

Black é o filme deste final de semana

Um outro filme Indiano. 
Dirigido por Sanjay Leela Bhansali. 

Conta a história de Michelle, uma garota cega e surda que tem
o seu trajeto modificado pela ajuda incondicional de seu professor.
Michelle entra para a universidade e, mais tarde, retribui o carinho,
também em um momento difícil.

Um filme sensacional!! Daqueles que marcam...


Bom filme!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Verminoses... err.

Hoje na Escola Estadual Dom Silvério, em Mariana/MG, o grupo supervisionado pela Driely Oliveira trabalhou com os alunos do 2º ano do Ensino Médio o estudo dos platelmintos e nematelmintos, animais conhecidos como vermes em nosso cotidiano.

Com base no conhecimento que os alunos já possuem sobre o reino animal, as doenças que afligem aos humanos e anexos embrionários, construimos com eles um quadro comparativo entre esses dois grupos de animais. Terminando o quadro comparativo, os alunos mostraram as atividades que haviam feito sobre o ciclo de alguns vermes e as respectivas doenças que causam, e então foi discutido as profilaxias e a importância desses animais na natureza.


Com auxílio de um banner esquemático sobre o aparelho digestivo humano, durante a discussão sobre o ciclo das doenças os alunos puderam visualizar os órgãos mais afetados e como nosso corpo reage com a infecção.


E crianças! Aprendam como evitar esses bichos e até mais!


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Trabalho científico - Atuar ou não na educação básica?

Em uma apresentação de trabalho da disciplina de Metodologia Científica, do curso de Licenciatura na Universidade Federal de Ouro Preto, Letícia Rodrigues apresentou aos alunos do segundo período do curso de Estatística o seu banner, trabalhado em conjunto com Maria Cecília, também bolsista do programa de estímulo à docência. O intuito do trabalho na disciplina era mostrar aos demais alunos uma produção científica, seja esta em forma de artigo ou banner, como curiosidade, visto que Letícia já havia iniciado um trabalho científico, um dos grandes incentivos do PED.

Letícia e Maria Cecília Barbosa elaboraram o banner com a colaboração da coordenadora do PED-Biologia Sheila Alves de Almeida. Juntas realizaram uma pesquisa com os alunos de Licenciatura em Ciências Biológicas sobre a intenção dos mesmos em permanecer no curso e a profissão como educador na escola básica. O banner foi apresentado por Letícia no Simpósio de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto, SIMPOED, em maio deste ano.

Confira o trabalho:

 

sábado, 17 de agosto de 2013

Filme: Como Estrelas na Terra

Indicação de um filme para o final de semana chuvoso e frio

Um filme indiano com a direção de Aamir Khan e Amole Gupte. 

Ishaan Awasthi protagonista que sofre de dislexia. Ele muda de escola
e, em outra, a sensibilidade de um professor substituto o vê como um 
menino que precisa de um cuidado especial.

Com muito bom humor, apreensão e uma bonita trilha sonora, o filme
retrata situações vivenciadas em sala de aula.


Bom filme!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O Livro didático

Livro didático, por que utilizamos?

Em uma coluna de Lucas Mendes, verificamos a rejeição do livro didático (LD):

   "Outro educador que ainda jovem já tem pinta de ministro da educação é o gênio Paulo Blikstein, que tive o prazer de conhecer quando participou do nosso programa Manhattan Connection. Infelizmente acho que suas ideias revolucionárias seriam rápida e brutalmente rejeitadas pelos educadores brasileiros.

Ele é contra prova, livro didático, nota ou currículo pré-determinado, como era na escola Madalena Freire, filha do educador Paulo Freire, em que o paulistano Paulo se sentiu iluminado e salvo da chatice das salas de aula. Apesar da chatice, fez engenharia e saiu doutor em educação da USP."

Lucas Mendes: Brasileiros em ação e contradição. BBC- 13 de setembro de 2012

No Brasil...

...quem escolhe os LD? A escolha é feita pelos professores de acordo com o Plano Pedagógico e a realidade da escola. Os livros didáticos passam por uma avaliação e são distribuídos pelo Ministério da Educação ( MEC) a todas as escolas do Brasil. Os critérios dessa avaliação estão contidos no "Guia do livro didático". Este guia está disponível no site do MEC e tem como objetivo orientar os professores nessa difícil tarefa que é a escolha dessas materiais. O guia é composto das resenhas de cada obra, levando em consideração critérios definidos para o ensino de ciências.

Estes são assuntos muito complexos! Requer muita discussão e envolvimento dos professores. Por isso mesmo torna-se difícil fazer um juízo de valor a respeito da sua qualidade. Entretanto é perceptível o quanto muitos professores têm escolhido àqueles livros mais fáceis de entender. Às vezes, apenas folheiam as páginas e logo julgam a sua qualidade.

Para os bolsistas do PIBID Biologia UFOP é importante já começarmos a  pensar se realmente há uma escolha verdadeiramente de acordo com o Plano Pedagógico, que Plano é esse, qual é a realidade da Escola e se conseguiremos ou queremos ir além dos conteúdos livrescos.

Em uma dissertação de mestrado: Relações professor e livro didático de alfabetização. De Rosane de Fátima Batista Teixeira, é possível observar diversos ângulos a respeito dos LD e o que pensam os professores dos LD.

Na Escola Estadual Marília de Dirceu, houve a escolha do LD de Ciências por exigência da SEE.

O nosso contato com a sala de aula é fundamental, mas refletir a respeito do material utilizado pelos professores, o porquê de um livro em relação a outro, os temas abordados e a maneira como são colocados à realidade da Escola,  é algo novo. Então pensar em ser contra o livro didático? É mesmo uma ideia revolucionária e nos cabe obter muito conhecimento, criatividade e trabalho para sabermos utilizá-los e as infinitas ferramentas de ensino.

Links importantes:

Programa Nacional do Livro Didático (PNLD): http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=668id=12391option=com_contentview=article

O "Guia do livro didático pode ser consultado nos links: Ensino Fundamental. Clicar em Ciências:  http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guia-do-livro/item/3773-guia-pnld-2013-%E2%80%93-ensino-fundamental
Ensino médio. Clicar em Biologia: http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guia-do-livro/item/2988-guia-pnld-2012-ensino-m%C3%A9dio

Confira a coluna de Lucas Mendes na íntegra: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120913_lucasmendes_tp.shtml

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